Quais equipamentos são usados para lançamento na obra?
Bombas estacionárias - para bombeamento
a grandes alturas, utilizando-se tubulações fixadas à própria estrutura da
obra.
Bomba estacionária
com mangote flexível de bitola de 75 mm - para concretagens de menor
volume e com apenas um operador de mangote.
Bomba lança - de vários
alcances para colocar o concreto até o sexto pavimento ou a até 35 metros de
distância.
O adensamento ou
vibração é de fundamental importância para o perfeito preenchimento das fôrmas,
assim como para a eliminação de vazios no interior das peças concretadas
provocados por aprisionamento de ar. A eliminação desses vazios garante a
continuidade das peças estruturais assim como a aderência do concreto às armaduras.
O adensamento com o uso de vibradores elétricos de imersão é o mais comum, além das réguas vibratórias, acabadoras de superfície, vibradores externos (fixados nas fôrmas), mesas vibratórias e rolos compactadores vibratórios. Deve-se atentar para o uso correto dos vibradores de agulha, evitando-se principalmente a agulha na posição horizontal, assim como é importante evitar o contato do vibrador com a armadura, o que provoca o descolamento da mesma, diminuindo a aderência entre os dois materiais
O adensamento com o uso de vibradores elétricos de imersão é o mais comum, além das réguas vibratórias, acabadoras de superfície, vibradores externos (fixados nas fôrmas), mesas vibratórias e rolos compactadores vibratórios. Deve-se atentar para o uso correto dos vibradores de agulha, evitando-se principalmente a agulha na posição horizontal, assim como é importante evitar o contato do vibrador com a armadura, o que provoca o descolamento da mesma, diminuindo a aderência entre os dois materiais
O principal cuidado
com o concreto, imediatamente após o lançamento, é a “cura”. Cura é o
procedimento que se faz para evitar a evaporação da água e a consequente
fissuração. Normalmente a preocupação maior é com grandes superfícies
horizontais como pisos e lajes, casos em que o contato com o ar e a incidência
de sol podem agravar a evaporação. Geralmente, os procedimentos utilizados são:
aspersão de água, mantas saturadas com água, espelhos de água sobre pisos ou
curas com películas formadas por pintura química. Porém, peças delgadas como
pilares e vigas, quando desformadas precocemente, sofrem perda excessiva de
água de maneira irreversível e, consequentemente, perda da resistência, pois
apresentam uma grande superfície exposta ao longo e em torno de toda a peça.
Nesse caso normalmente não ocorre fissuração, mas há perda elevada de
resistência. Recomenda-se que a desforma de pilares e vigas seja feita após 3 a
5 dias, no mínimo
As fissuras que
ocorrem logo após o lançamento, com maior incidência em lajes ou pisos, são
provenientes de diversas causas. A principal delas é a retração plástica, que
ocorre devido a tensões de tração provocadas pela perda excessiva e precoce da
água por evaporação. Esse fenômeno é potencializado quando a concretagem é
feita em tempo quente, com vento, com baixa umidade relativa do ar, com
superfície desprotegida do sol e usando concreto com quantidade de água muito
elevada (slump test acima do especificado). As fissuras também ocorrem onde a
camada de concreto tem pouca espessura e as tensões de tração não são
absorvidas pela armadura ou por elementos incorporados à massa como fibras de
aço, polipropileno ou nylon. Para evitar que ocorram fissuras, é fundamental o
procedimento de “cura” com aspersão de água, ou outro procedimento que evite a
perda excessiva da água.
O (fck) é uma sigla
que compreende a resistência característica do concreto, para efeito de
dimensionamento e cálculo estrutural. Ou seja, é a resistência mínima que o
concreto deve atender dentro de uma análise estatística, para que garanta a
estabilidade da estrutura.
O concreto, de acordo com seu fck, ficará mais caro ou mais barato, e a necessidade será determinada no momento do cálculo estrutural que será feito pelo engenheiro da obra. Além de todas as questões de exatidão dos cálculos e da escolha certa do material, o uso devido vai ajudar na velocidade de conclusão da obra, no preço, no peso da estrutura, no tamanho dos pilares e vigas e na facilidade de escolha do material
O concreto, de acordo com seu fck, ficará mais caro ou mais barato, e a necessidade será determinada no momento do cálculo estrutural que será feito pelo engenheiro da obra. Além de todas as questões de exatidão dos cálculos e da escolha certa do material, o uso devido vai ajudar na velocidade de conclusão da obra, no preço, no peso da estrutura, no tamanho dos pilares e vigas e na facilidade de escolha do material
Outro tipo de fissura que ocorre ainda no estado plástico são as decorrentes da
acomodação plástica. Um exemplo ocorre quando concretamos, numa mesma etapa,
pilares, vigas e lajes. No topo dos pilares ocorrem fissuras horizontais que
são decorrentes da acomodação plástica do concreto contido no pilar e que não é
acompanhada pelo concreto das vigas e lajes. Esse fenômeno é comum e pode ser
evitado realizando a concretagem dos pilares separadamente ou fazendo a
revibração antes do endurecimento.
As fissuras estruturais ocorrem após o endurecimento do concreto e também possuem diversas causas, normalmente relacionadas ao carregamento estrutural, dimensionamento e execução das peças, assim como da solicitação antecipada quando o escoramento é retirado precocemente.
As fissuras estruturais ocorrem após o endurecimento do concreto e também possuem diversas causas, normalmente relacionadas ao carregamento estrutural, dimensionamento e execução das peças, assim como da solicitação antecipada quando o escoramento é retirado precocemente.
Slump test é nome dado
ao ensaio que se faz com o concreto no estado plástico para medir a sua
consistência. Quanto mais seco o concreto estiver, menor será o seu slump
test e mais difícil será a sua aplicação, na maioria dos casos.
O ensaio consiste no enchimento de uma fôrma tronco cônica, aberta na base e no topo, com concreto no estado plástico. A fôrma é retirada verticalmente fazendo com que o concreto se acomode até ficar estático (parado). Mede-se então, em centímetros ou milímetros, a altura entre o topo da fôrma e a parte superior do concreto obtendo assim o valor do abatimento ou slump test. Quanto mais fluido, maior será o slump test.
Todo o procedimento desse ensaio é normalizado e está descrito na NBR NM 67 (Norma brasileira da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas).
O ensaio consiste no enchimento de uma fôrma tronco cônica, aberta na base e no topo, com concreto no estado plástico. A fôrma é retirada verticalmente fazendo com que o concreto se acomode até ficar estático (parado). Mede-se então, em centímetros ou milímetros, a altura entre o topo da fôrma e a parte superior do concreto obtendo assim o valor do abatimento ou slump test. Quanto mais fluido, maior será o slump test.
Todo o procedimento desse ensaio é normalizado e está descrito na NBR NM 67 (Norma brasileira da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Corpo de prova é
uma amostra retirada na obra durante o lançamento. Após 7 e 28 dias a amostra é
ensaiada em laboratório para verificação da resistência. Todos os procedimentos
de retirada da amostra, moldagem dos corpos de prova, cura e rompimento são descritos
pelas normas da ABNT. O ensaio de resistência consiste na aplicação de uma
carga de compressão até o rompimento do corpo de prova. Isso é feito com uma
prensa hidráulica que, através de um manômetro, indica qual a carga em Kgf
(quilogramas força) ou em KN (quilo Newton) é aplicada no corpo de prova.
MPa é uma unidade de
medida de pressão do sistema internacional. Significa “Mega Pascal”. A unidade
de grandeza “Mega” indica a potência (106), ou seja, o valor multiplicado por
100.000 (cem mil). Essa grandeza se faz necessária, pois a medida em “Pascal” é
muito pequena para a resistência do concreto. A unidade de pressão foi adotada,
pois a resistência do concreto é uma medida de força (KN) dividida por uma
unidade de área (cm2) resultando em uma unidade de pressão do Sistema
Internacional. O Mega Pascal substituiu a unidade utilizada anteriormente
(Kgf/cm2) cuja conversão se faz dividindo-se Kgf/cm2 pelo valor aproximado de10
para se obter em MPa. Exemplo: fck 200 Kgf/cm equivale ao fck 20,0 MPa
car
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